quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Outra Mulher em Minha Vida


Esta é a Giovana, a mais recente Hiper Bênção de Deus na minha vida! Não tenho palavras para expressar o quanto estou feliz pela vida dela e dos meus outros filhos. Como diz o Salmo abaixo, eles são "herança do Senhor". Também louvo a Deus pela minha esposa, a Sane, ela é uma grande esposa, Te amo amor!!!

Salmo 127
1
SE o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.
2
Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão de dores, pois assim dá ele aos seus amados o sono.
3
Eis que os filhos são herança do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
4
Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade.
5
Bem-aventurado o homem que enche deles a sua aljava; não serão confundidos, mas falarão com os seus inimigos à porta.
(Texto extraída da Bíblia ACF-Soc. Biblica Trinitariana do Brasil)

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Igreja Nas Casas?


O movimento de "igrejas nas casas" é grande e crescente. Mas será ele bíblico? Isto depende de como a pessoa a define. Uma igreja esforçadamente seguidora dos padrões do Novo Testamento pode se encontrar em uma casa, ou em seu prédio próprio, ou na floresta; o lugar é irrelevante. O que é requerido para que uma igreja seja bíblica é que ela seja organizada em bases bíblicas.Isto requer a ordenação de líderes qualificados (Atos 14:23), um forte fundamento de doutrina bíblica (1 Timóteo 1:3), um sistema disciplinar bíblico (1 Coríntios 5), e um apropriado objetivo bíblico, que é o cumprimento da Grande Comissão de Cristo (Mateus 28:18-20; Marcos 16:15; Lucas 24:44-48; Atos 1:8).Paulo escreveu para Tito e disse: "Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros, como já te mandei" (Tito 1:5). Havia crentes em Creta e, sem dúvida, havia famílias cristãs lá, mas alguma coisa estava faltando. Era necessário que os crentes fossem organizados em igrejas apropriadas e que pastores fossem ordenados. Hoje, não obstante, há uma muito esálhada resistência à autoridade pastoral.Reconhecemos que alguns pastores têm abusado da autoridade deles, e nós somos 100% contra tais abusos, mas isto não é desculpa para rejeitar o padrão bíblico. "Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade" (1 Timóteo 3:15). "Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia" (Hebreus 10:25). "Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil" (Hebreus 13:17).
David Cloud.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Fogo Estranho No Altar

Deus em sua Palavra nos revela a maneira que devemos fazer todas as coisas, de forma que lhe agrade. Ele deu a Moisés o modelo do tabernáculo, o qual devia fazer conforme a tudo que Deus tinha revelado; Moisés não tinha permissão para modificar o projeto de Deus para o tabernáculo. Dentre outras coisas estabelecidas, havia a orientação da maneira como se deveria usar o altar para queimar incenso (Ex.30:1-9). Certo dia, os filhos de Arão foram até ao altar de incenso e ofereceram "fogo estranho" (Lv.10:1). Não sabemos o que realmente eles fizeram de errado, mas a verdade é que eles sabiam o que deveriam fazer, e não fizeram, e por isso sofreram a consequência de seu pecado.
Em Cristo fomos chamados à oferecer sacrifícios de louvor, tanto através de nossos lábios como pela nossa maneira de viver. Em tudo devemos honrar e glorificar a Deus. Mas parece que algumas pessoas, principalmente aqueles que são conhecidos como "ministros de louvor", "adoradores" etc, estão usando da liberdade em Cristo de uma maneira que não tem edificado a igreja. Muitas modas tem surgido através destas personalidades, desde a imitar animais e atribuir isso a unção do Espírito Santo. Falta discernimento tanto para eles, como para aqueles que os "idolatram". Existem várias formas de louvar-mos ao Senhor, mais no Novo Testamento encontramos a orientação de como devemos fazer todas as coisas. Em I Co.14:40 aprendemos que devemos usar nossos dons, com ordem e decência, e no mesmo capítulo Paulo nos exorta a ter cuidado com os que estão de fora. Muitas práticas "cristãs" tem escabdalizado muitas pessoas e as afastado de Cristo. O vídeo aqui postado mostra a Ana Paula Valadão levando mulheres a um estado emocional descontrolado, falando em línguas e as interpretando ao mesmo tempo (este não é o modelo ensinado por Paulo em I Co.12 e 14).



Quero enfatizar que o culto cristão deve ter como base a PALAVRA DE DEUS, só ela é inspirada e proveitosa, só ela tem poder para nos moldar a imagem e semelhança de Cristo. O papel da igreja e de cada crente é adificação mútua, e não choro, delírio, línguas estranhas e desabafos que não produzem mudança alguma em direção à Cristo. Não devemos ser influenciados por pessoas, por modelos de cultos ou formas de ser igreja, copiando métodos de outros. Gosto das músicas do D.T., e algumas tem letras maravilhosas, outras nem tanto. Não estou criticando a Ana P. como pessoa e sim as esquisitices que ela e tantos outros tem feito, trazendo confusão ao povo de Deus. Talvez você questione minha posição dizendo que não posso julgar o coração destas pessos. Concordo! Mas existe uma forma de fazer as coisas para Deus. Ou será que Deus aceita qualquer coisa de nossa parte, apenas por acharmos que estamos sendo sinceros? Adoração que agrada a Deus é aquela que edifica o corpo de Cristo e que não traz escândalo para os de fora.
Pr. Daniel Barros

terça-feira, 7 de outubro de 2008

D.A. Carson Fala Sobre Adoração


D.A. Carson fala sobre Adoração
D. A. CarsonReferencia

Texto

Em uma era crescentemente desconfiada do pensamento (linear), há muito mais respeito pelos "sentimentos" em relação às coisas - seja um filme ou um culto da igreja. É perturbadoramente fácil fazer pesquisas sobre pessoas, especialmente pessoas jovens, migrando de igrejas com excelente pregação e ensino para alguma outra com música excelente porque, segundo é dito, há uma “melhor adoração” lá. Entretanto, precisamos pensar cuidadosamente sobre esse assunto. Vamos nos restringir, por enquanto, à adoração coletiva. Apesar de haver uma série de coisas que podem ser feitas para melhorar a adoração coletiva, há um sentido profundo em que a adoração de excelente qualidade simplesmente não pode ser obtida procurando-se adoração de excelente qualidade. Da mesma forma que, de acordo com Jesus, você não pode se encontrar até que você se perca, também você não pode achar adoração coletiva excelente até que você deixe de tentar achar adoração coletiva excelente e passe a procurar o próprio Deus. Apesar dos protestos, é de se perguntar se nós não estamos começando a adorar a adoração em lugar de adorar a Deus. Como um irmão certa vez colocou para mim, é algo parecido com aquelas pessoas que começam admirando o pôr-do-sol e logo começam a se admirar admirando o pôr-do-sol.
"A dificuldade é que depois que você cantou este refrão repetidamente três ou quatro vezes, você não avançou nada."
Este ponto é confirmado em uma música de louvor como “Esqueçamos de nós mesmos, exaltemos a Deus, e o adoremos". A dificuldade é que depois que você cantou este refrão repetidamente três ou quatro vezes, você não avançou nada. O modo com que você se esquece de você mesmo é focalizando em Deus - não é cantando sobre fazer isto, mas fazendo isto. É claro que também há muitas canções, cultos e sermões que ampliam nossa visão de Deus - seus atributos, suas obras, seu caráter, suas palavras. Alguns pensam que a adoração coletiva é boa porque está sendo viva quando poderia estar sendo sombria e tediosa. Mas ela também pode ser superficial quando está viva, deixando as pessoas descontentes e inquietas depois de alguns meses. Ovelhas deitam-se quando estão bem alimentadas (cf. Salmo 23:2); é mais provável que elas estejam inquietas quando estiverem com fome. "Alimente minhas ovelhas", Jesus ordenou a Pedro (João 21); e muitas ovelhas estão sem alimento. Se você deseja aprofundar a adoração do povo de Deus, acima de tudo aprofunde o entendimento dele quanto à inefável majestade em Sua Pessoa e em Suas obras.
Nós não esperamos que um mecânico discorra longamente sobre as maravilhas das suas ferramentas; nós esperamos que ele conserte o carro. Ele tem que saber usar as suas ferramentas, mas não deve perder de vista o alvo. Assim nós não ousamos focar na mecânica da adoração coletiva, perdendo de vista nossa meta. Nós focamos no próprio Deus, e assim nos tornamos mais piedosos e aprendemos a adorar – e, como efeito colateral, também aprendemos a edificar uns aos outros, suportar uns aos outros e desafiar uns aos outros.

Marcas de Uma Igreja Saudável

Cuidado em Promover o Discipulado Cristão e o Crescimento
Mark Dever

Outra marca distintiva de uma igreja saudável é uma preocupação penetrante com o crescimento da igreja - não simplesmente com o crescimento numérico, mas com o crescimento pessoal dos membros. Algumas pessoas pensam que alguém pode ser um "bebê em Cristo" pela vida inteira. O crescimento é visto como um item opcional reservado para discípulos particularmente zelosos. Entretanto, crescimento é um sinal de vida. Árvores que crescem são árvores vivas, e animais que crescem são animais vivos. Crescimento envolve aumento e avanço. Em muitas áreas da nossa experiência do dia a dia, quando algo deixa de crescer, morre.
Paulo esperava que os coríntios crescessem na sua fé Cristã (2 Coríntios 10:15). Os efésios, ele esperava, cresceriam “naquele que é o Cabeça, Cristo" (Efésios 4:15; cf. Colossenses 1:10; 2 Tessalonicenses 1:3). Pedro exortou alguns cristãos primitivos para que desejassem "como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação" (1 Pedro 2:2). É tentador para os pastores reduzirem suas igrejas a estatísticas controláveis de freqüência, batismos, ofertas e membresia, nas quais o crescimento é tangível. Porém tais estatísticas ficam muito aquém do verdadeiro crescimento que Paulo descreve e que Deus deseja.
"Algumas pessoas pensam que alguém pode ser um "bebê em Cristo" pela vida inteira. O crescimento é visto como um item opcional reservado para discípulos particularmente zelosos."
No seu Treatise Concerning Religious Affections (Tratado Relativo ás Afeições Religiosas), Jonathan Edwards sugeriu que o verdadeiro crescimento no discipulado cristão não é, em última instância, mera excitação, uso crescente de linguagem religiosa, ou o conhecimento crescente das Escrituras. Não é nem mesmo um evidente acréscimo em alegria ou em amor ou em interesse pela igreja. Até mesmo o aumento no zelo e no louvor a Deus e a confiança da própria fé não são evidências infalíveis do verdadeiro crescimento cristão. O que é então? De acordo com Edwards, enquanto todas essas coisas podem ser evidências de um verdadeiro crescimento cristão, o único sinal observável certo é uma vida de santidade crescente, arraigada na abnegação cristã. A igreja deveria ser marcada por uma preocupação vital com este tipo de piedade crescente nas vidas de seus membros.
Como vimos na sétima marca, uma das conseqüências não intencionais da negligência da igreja com a disciplina é o aumento da dificuldade em ver discípulos crescendo. Em uma igreja indisciplinada, os exemplos não são claros e os modelos são confusos. Nenhum jardineiro planta intencionalmente ervas daninhas. Ervas daninhas são, por si mesmas, indesejáveis, e elas podem ter efeitos nocivos sobre as plantas ao redor. O plano de Deus para a igreja local não nos permite deixar que as ervas daninhas fujam ao controle.
Boas influências em uma comunidade de crentes podem ser ferramentas nas mãos de Deus para fazer o Seu povo crescer. Conforme o povo de Deus é edificado e cresce unido em santidade e no amor que se doa, deveria também melhorar sua habilidade de administrar a disciplina e encorajar o discipulado. A igreja tem a obrigação de ser um dos meios de Deus para o crescimento das pessoas na graça. Se, em vez disso, ela é um lugar onde só os pensamentos do pastor são ensinados, onde Deus é questionado mais do que adorado, onde o Evangelho é diluído e o evangelismo pervertido, onde a membresia da igreja é tornada sem sentido, e um culto mundano à personalidade é deixado crescer ao redor da pessoa do pastor, então dificilmente as pessoas podem esperar encontrar uma comunidade que é coesa ou edificante. Tal igreja certamente não glorificará a Deus.
"Como vimos na sétima marca, uma das conseqüências não intencionais da negligência da igreja com a disciplina é o aumento da dificuldade em ver discípulos crescendo."
Deus é glorificado por meio de igrejas que estão crescendo. Esse crescimento pode se manifestar de muitas formas diferentes: pelo aumento de pessoas chamadas para missões; por membros mais velhos que começam a sentir um senso renovado da sua responsabilidade no evangelismo; por meio de funerais a que os membros mais jovens da congregação comparecem simplesmente pelo amor que têm aos membros mais velhos; pelo aumento na oração, e pelo desejo por mais pregação; por reuniões da igreja caracterizadas por conversações genuinamente espirituais; pelo aumento nas ofertas, e por membros que ofertam mais sacrificialmente; por mais membros que compartilham o evangelho com outros; por pais que redescobrem a sua responsabilidade em educar seus filhos na fé. Esses são apenas alguns exemplos do tipo de crescimento na igreja pelo qual os cristãos oram e trabalham. Quando vemos uma igreja que é composta por membros que crescem na semelhança com Cristo quem recebe o crédito ou a glória? "O crescimento veio de Deus. De modo que nem o que planta é alguma coisa, nem o que rega, mas Deus, que dá o crescimento." (1 Coríntios 3:6b -7; cf. Colossenses 2:19). Portanto a bênção final de Pedro para aqueles cristãos primitivos a quem ele escreveu era uma oração expressa no imperativo: "crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno. (2 Pedro 3:18)." Nós poderíamos pensar que nosso crescimento traria glória para nós mesmos. Mas Pedro sabia que não era assim. “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação. (1 Pedro 2:12)." Ele obviamente lembrou-se das palavras de Jesus: Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras” - e certamente aqui nós pensaríamos que seria natural cair na armadilha da auto-admiração, mas Jesus continuou - "e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mateus 5:16). Trabalhar para promover o discipulado cristão e o crescimento é outra marca de uma igreja saudável.